segunda-feira, 8 de junho de 2015

Escolas da Criminologia

Escola clássica

Contexto histórico: iluminismo racionalista, antropocentrismo (o homem no centro do universo), verdade na razão/lógica.
A escola clássica trabalha com o livre arbítrio, com o homem livre.
Lógica: como há escolha na prática do crime é possível reprovar a conduta e aplicar uma punição.
Três grandes nomes dessa escola foram: Cesare Beccaria (Dos delitos e das penas), Carrara e Feuerbach.

Escola positiva

Contexto histórico: apogeu das ciências experimentais, ou seja, conhecimento e a prova da causa e do efeito. Época de Isaac Newton.
Toda causa tem um efeito.
O crime é efeito precisa conhecer a causa.
Reeducar o criminoso.
Não há livre arbítrio, o criminoso é determinado a praticar o crime, sendo assim, é necessário medida social de recuperação e não pena.
Três nomes importantes da escola positiva – Cesare Lombroso, Enrico Ferri e Raffaele Garofalo.
Lombroso analisou cabeça por cabeça de cada criminoso, ele acreditava em um determinismo biológico, em causas naturais e atavismo (o primitivo mata por genética).
Para Enrico Ferri “o homem é fruto do meio”. Estudo da interferência dos fatores sociais e criminôgenos (onde nasce o crime), aquele fator que gera o crime deve ser eliminado. Determinismo sociológico.
Garofalo era juiz, para ele o infrator não tem a mesma evolução de piedade que os homens de raça superior (influência do nazismo).

 Escola de consenso – Durkhein

Trás a ideia de que todos os membros da sociedade tem um objetivo comum. O bem de todos é o objetivo.
O crime é um desvio, e dentro da sociedade sempre haverá desviados.
O rime é funcional, reforça a coesão social e ajuda a vencer o imobilismo e a rigidez das estruturas sociais.

Escola de conflito – karl Marx (comunista)


Tem por base a ideia de que existe dois grupos dentro da sociedade, opressores e oprimidos, com objetivos diversos que sempre irão se confrontar.


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