*alternativas certas
em negrito!
1)
Na leitura do parágrafo único do Artigo 7º, do Código de Defesa do Consumidor,
encontramos uma regra geral e condutora da responsabilidade jurídica do
Fornecedor, o que, podemos afirmar:
Legislação:
“Art. 7º Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de
tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da
legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades
administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do
direito, analogia, costumes e equidade.
Parágrafo
único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela
reparação dos danos previstos nas normas de consumo.”
A)
Trata-se da responsabilidade subjetiva.
B)
Trata-se da responsabilidade solidária subjetiva.
C) Trata-se da
responsabilidade objetiva.
D)
Trata-se da responsabilidade subjetiva material.
E)
Todas as alternativas estão erradas.
2)
O colégio Santa Salvação, com o pretexto de homenagear seu ex-aluno, João da
Silva o qual, estudou na instituição somente no ensino básico do 1º ao 3º ano,
divulgou em um jornal de grande circulação no município de São Manuel/SP, que o
ex-aluno havia passado no vestibular e através de um texto graficamente
destacado, o fato de ter obtido o primeiro lugar no vestibular geral da
Universidade Federal da Bahia, mas, também graficamente destacava a experiência
do colégio em 30 anos de vestibular. Logo abaixo da indicação do nome do
colégio, e logotipo, inserido nos textos em letra de pouquíssimo destaque
gráfico e de forma confusa, a expressão do seu orgulho com a vitória do
ex-aluno que estudou lá sete anos antes de vestibular. Entretanto, o estudante
realizou os seus estudos pré-vestibulares em outro colégio, o Colégio Redenção,
onde estudou no primeiro, segundo e terceiro grau, conforme destacou o mesmo
jornal em peça publicitária feita pelo Colégio Redenção.
A
descrição destes fatos e nos moldes do Código de Defesa do Consumidor, temos:
A)
Trata-se de publicidade abusiva.
B) Trata-se de
publicidade enganosa.
C)
Trata-se de veiculação específica e, portanto, não difusa.
D)
Trata-se de publicidade patrocinada, sem valor legal.
E)
Todas as alternativas estão certas.
3)
A rede de franquias de “Fast Food – Dingos”, foi multada pela Fundação PROCON
em R$ 3 milhões de reais, pela venda de lanches com brinquedos e publicidade
voltada ao público infantil. A condenação baseou-se na estrutura publicitária
legal do Código de Defesa do Consumidor, levando-se em conta que os brindes
relacionados a personagens do mundo infantil, induzem e estimulam as crianças à
formação de valores distorcidos como, o materialismo excessivo e hábitos
alimentares insalubres. Contudo, o ponto crítico da discussão pairou sobre a
consideração do universo infantil ser hipervulnerável e ainda, estarem em
desenvolvimento de sua posição crítica.
Na
hipótese acima (extraída de uma situação real) os fatos descritos e analisados
sob o Código de Defesa do Consumidor, temos:
A) Trata-se de
publicidade abusiva.
B)
Trata-se de publicidade enganosa.
C)
Trata-se de veiculação específica e, portanto, não difusa.
D)
Trata-se de publicidade patrocinada, sem valor legal.
E)
Todas as alternativas estão certas.
4)
Leia o relato: Segundo o jornal local do município de Botucatu/SP, a Sra.
Aparecida explica que contratou um plano de telefonia celular ofertado por
telefone, porém, ao perceber que não havia recebido as informações necessárias,
especialmente sobre os valores mensais, os quais, deveria suportar, solicitou
seu imediato cancelamento. Entretanto continuou a receber as cobranças que
culminaram com a inclusão indevida de seu nome nos cadastros de inadimplentes,
perdurando esta situação por mais de um ano. Ainda, descreve sua peregrinação
na contestação dos valores junto à operadora, e, nas discussões com a empresa
de telefonia, aferiu que esta nem sabia exatamente qual o valor devido pela
consumidora, manifestando total desorganização administrativa nas cobranças
realizadas.
Esta
situação demonstra a situação do consumidor:
A)
Hipossuficiente.
B)
Não se trata de relação de consumo.
C)
A situação não se enquadra no CDC, mas sim, no Código Civil.
D) Vulnerável.
E)
Todas as alternativas estão erradas.
5)
Considere a hipótese: O Sr. Francisco vem consultando diversos médicos em
virtude de uma determinada enfermidade grave. Ao comparecer a uma farmácia, o
Sr. Francisco verifica em um “banner” a publicidade do medicamento “X” o qual,
aparentemente lhe serve no combate de sua enfermidade. Disposto a conhecer o
referido medicamento, lê atentamente a publicidade na farmácia:
“Tome “X” – 29% mas
barato que os concorrentes e ainda, afina o sangue (indicador da atividade
plaquetária) sem espremer o orçamento dos pacientes – 81 mg é a dose de eficácia
para o coração. Grave bem: 2 (fluoro-metil-fosforil) oxipropano ou C4H10FO2P.”
Sob
a perspectiva do Código de Defesa do Consumidor, esta publicidade:
A)
Está correta, pois, trata-se de um produto químico.
B) Está incorreta,
pois, lhe faltam clareza e adequação.
C)
Está correta, pois, o consumidor deve conhecer, em virtude de sua enfermidade,
tal especialidade.
D)
Está incorreta, pois, lhe falta descrever o valor (preço) do produto anunciado.
E)
Todas as alternativas estão erradas.
6)
Atente para a hipótese: A Sra. Maria comprou um celular nas “Casas Tapia”. Após
seis meses de uso e ainda dentro da garantia, o aparelho apresenta problemas na
transmissão e recepção de chamadas. Descontente, a consumidora procura as
“Casas Tapia” em São Manuel/SP, onde adquiriu o produto e lhes apresenta o
problema. O representante da mencionada loja, explica a consumidora que as
“Casas Tapia” são apenas os comerciantes nas vendas dos aparelhos e que, ela
deveria dirigir-se ao distribuidor em Lins/SP para solucionar o caso. A Sra.
Maria, bastante contrariada, assim procede. Ao chegar a Lins/SP, o distribuidor
indicado, após ouvir as reclamações, este redireciona a consumidora para o
importador em Manaus/AM, explicando que, este sim realiza os devidos reparos ou
trocas. Inconformada e sem condições financeiras de proceder nas orientações do
distribuidor, a consumidora, busca amparo no Órgão de Proteção e Defesa do
Consumidor.
Diante
desta situação e com o apoio do Código de Defesa do Consumidor, podemos afirmar:
A)
A consumidora não tem qualquer direito, pois, adquiriu um produto o qual, não
possui representante autorizado em sua cidade.
B)
A consumidora não tem qualquer direito, pois, adquiriu um produto o qual, as
“Casas Tapia” não é o distribuidor ou importador do produto.
C)
A consumidora tem razão e poderá acionar somente as “Casas Tapia”, pois, estes
são os responsáveis diretos pelas vendas.
D) A consumidora tem
razão e poderá acionar todos (ou independentemente) os envolvidos na corrente
de consumo, por tratar-se de responsabilidade objetiva solidária.
E)
Todas as alternativas estão erradas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário